Passos Coelho garante não mexer na taxa intermédia do IVA
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, garantiu não ser intenção do PSD eliminar a taxa intermédia do IVA, o que faria aumentar os impostos sobre a restauração.
No debate realizado na TVI frente a Jerónimo de Sousa, Passos Coelho reagiu às acusações de José Sócrates. "O primeiro-ministro acusou-nos hoje de querer acusar com o IVA intermédio para a restauração o que é absolutamente falso", assegurou o candidato a primeiro-ministro.
Passos anunciou a reestruturação do IVA para dar mais competitividade às empresas mas sem mexer nas taxas marginais. E admitiu que essas alterações se aplicassem no sector exportador.
A taxa intermédia do IVA é de 13%, sendo que o escalão mais baixo é de 6% e o mais alto de 23%. Passos Coelho acusou o primeiro-ministro de “terrorismo político” e de não saber o “que são taxas marginais”.
O líder do PSD precisou ainda a alienação de algumas áreas de negócios da Caixa Geral de Depósitos: definiu o sector segurador, o da saúde e outras participações industriais. Sobre a CGD em particular, prometeu não proceder à abertura do capital nos próximos três anos.
Por seu turno, Jerónimo de Sousa, o secretário-geral do PCP, acusou o PSD de querer privatizar principalmente “sectores protegidos, sem concorrência”.
O líder comunista acusou também Passos Coelho de ser “mais troikista que a troika”, citando as propostas de legislação laboral e as privatizações, nomeadamente no sector da água.
fonte:http://www.publico.pt/